Descansa, príncipe.
É vero, bem sei
Teu caminho no tempo é distante...
Deita teu olhar exausto no meu, constante
Derrama, enfim, tua alma profusa e absconsa
Enxugá-la-ei, precisa, com minha trança...
Dorme, anjo.
Jaze em meu seio
Como se fosse nuvem,
Ouve as carícias como um acalanto
Baila, então, por entre o sonho etéreo,
Enquanto acalmo as tormentas de teu pranto...
Sonha, querido.
Veleja tranquilo,
Eu sou o vento.
Beijarei teu firme fronte,
Despetar-te-ei como a Estrela
Eu sou teu horizonte.
Amanhece, amante.
Eu sou ressaca,
Dá-me teu coração:
Eu também sou praia,
Dá-me, pois, teu coração...
Fá-lo-ei protegido,
Nas conchas de minhas mãos!
são muito bons seus poemas, esse aqui em especial é de um lirismo suave, parabéns!
ResponderExcluirObrigada!!
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