Toda hora era hora de brincar e de cantar e de rir:
Bricavam de boneca, de adoleta e de pular corda;
E cantavam sorrindo e mergulhando nas melodias;
E riam das coisas bobas, das coisas sérias, das coisas insanas;
Quando então, veio o vilão da história:
Dizem que o nome dele é Distância,
Dizem que o nome dele é Saudade,
Dizem que o nome dele é Tristeza;
Ora, o que o vilão fez foi levar embora;
E ficou sozinha, uma criança, tadinha;
Não, nunca antes ela precisara de lágirmas;
Ingênua, sem saber o que era dar adeus...
-Ah vilão, o coração da criança pequena,
Não deveria sofrer, então não leve, para ficar um pouco mais;
Não deveria doer, então deixe aqui, para brincar um pouco mais;
Não deve esquecer-se daquilo que foi bom, para se amar muito mais:
Deixe estar, vilão,
Que ser poeta é ainda ser criança também...
Para Rachel Branco
Nossa é muito bacana ver seu talento de aperfeiçoando.
ResponderExcluirEstão cada vez ficando mais lindos!
Quando uma pessoa talentosa se aperfeiçoa, notamos que em cada obra ela deixa sua marca, sua assinatura pessoal. E a sua assinatura?
ResponderExcluirVocê é pura emoção. Em geral, seus textos são escritos com intensidade, carregados de subjetividade. Parabéns!