Entre, leia e ouça-me...

domingo, 9 de outubro de 2011

Conversa Íntima (O Diário de Ela - VIII)


 - Amor, escuta as nossas carícias...
(as nossas músicas, todas fluindo de mim em conversas íntimas)

- Do you wish for a dance? While I'm in the front my play on time is won... you know, I'm not a miracle, but you are not a saint. I'm just a shot, then we can die. Tu veut danser avec moi, je sais, amoureaux! Porquoi pas? Alons-y! (And, if the answer is no, can I change your mind?)
- Então, ama-me nesta página, infinito enquanto dura, que o meu olhar no teu está a falar de nossa paixão indulgente e, apesar do bulício, dos ruídos, das mentiras, dos olhares e de tudo, my love, confesso que your smile is the sweetner, it really makes my day, and that everytime that I get close to you, you're making me weak with the way you look through those eyes...
- O que eu quero é catarse: a tua catarse. Deixa-me saltar daqui, dessa página, e tocar teu rosto com minhas mãos calejadas das cartas que te redigi! Meet my kiss, we're alone, nobody is watching, can a kiss splash all over you? Oui, quand on a que l’amour, mon amour, toi et moi pour qu’éclate de joie chaque heure et chaque jour !
- Ah, mas tuas lágrimas estão a escorrer pela minha face, coração! Desde que o samba é samba, a tristeza é mãe. In a way, I used to play for all the loneliness that nobody notices now... por que tanto dessa solidão, amado?
(Too many options may kill a man, - loving is good, if not understood - but you're a professor and you think you should know, hell, you don't know!)
- Não faz mal, amor... on va jouer et danser, oublie tout les autre! Tu e eu, somente, na estrada e no vento ao rosto e na música extasiante, num mundo que sequer desconfia de nós: let's love like a sunset, on va faire ce tas de plaisirs, de frissons, de caresses, de pauvres promesses! Seremos Bentinho e Capitu, Romeo and Juliet, Julien Sorel et Mathilde de La Mole, tout on peu! Allons-y?
(Le silence n'ose pas dis-donc quand on est ensemble, mettre les mots sur la petite dodo...)
- No, honey, do not tell me I'm getting big ideas and that they are not gonna happen: I'm nude, you can see straight through me, don't you shiver, ne me quitte pas!
- That's not the way it should end, that's the way it should begin! Les gents croient qui tu me touches pas, mais tu me touches, mon petit vieux, c'est beau tes rides autour des yeux...
- I can't spell it out for you, no, it's never going to be that simple, if you just realized what I just realized: for you I bleed myself trying...! Still, I wanna play the game. I want the friction!
- Psiit! Our time is running out, our time is running out, se nos pegarem, diremos que foi irrefreável e irracionalmente humano. Allons-y?
(and if even though we have to say goodbye, keep me in mind, keep me in mind, keep me in mind)

5 comentários:

  1. Alô, alô. Testando. Som. Ainda to pra ler, mas enquanto isso, vamos ver se alguém ainda pode criticar pelos comentários. ...

    ResponderExcluir
  2. me apaixonei por vc lendo o texto!!!!

    ResponderExcluir
  3. Obrigada mesmo, Nick, mas não comente anônimo, s'il vous plaît! Thanks! =)

    ResponderExcluir
  4. Acho mais interessante um triângulo amoroso a um casal trilíngue.

    ResponderExcluir
  5. Se, sendo apenas um casal, eu já tenho tanta coisa pra falar, imagine só se fossem três pessoas.... HAHAHA (mas tá anotado!)

    ResponderExcluir

Quem sou eu

Minha foto
Camille Lyra. O nome fala muito da feição, tanto na sua significância quanto na sua origem; já o sobrenome faz jus à escrita predileta da autora. Sempre curiosa demais, sonhadora demais, ambiciosa demais, romântica demais, intensa demais. E, daquilo que exceder tudo isso, faço poesia.