Entre, leia e ouça-me...

domingo, 23 de maio de 2010

Poesia Cadente

Teu brilho caindo rasgou a escura imensidão
Deixastes o céu, oh, estrela minha, por quê?
Contrista-me ver-te aqui tão perto jazer
Se na noite angustiada vi de longe o teu clarão

Já vejo a razão das dores do teu coração contundido,
Perdoa-me por tanto não dizer: o meu medo era de passar;
A incerteza de viver era por enfrentar meu amor ferido...
Escondi-me de todos os fulgores, todo medo era de mudar.

Porém, se por nós algum motivo ainda há, tu subas e voltes a brilhar,
Eu hei de encontrar novamente a esperança que rege
Meus sonhos. E não terão mais os nossos versos uma vida breve.

Trago-te o sentimento fresco da alma, pelo qual clamas.
Ascenda com toda intensidade de meu amor, mas
Deixa sobre mim o frescor da tua chuva de palavras prateadas.



Por Camille Lyra

Um comentário:

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Camille Lyra. O nome fala muito da feição, tanto na sua significância quanto na sua origem; já o sobrenome faz jus à escrita predileta da autora. Sempre curiosa demais, sonhadora demais, ambiciosa demais, romântica demais, intensa demais. E, daquilo que exceder tudo isso, faço poesia.